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Em fevereiro, desocupação foi de 10,6%

Em relação a janeiro (10,2%), taxa cresceu 0,4 ponto percentual e caiu 1,4 ponto percentual em relação a fevereiro (12,0%) do ano passado.

23/03/2005 06h31 | Atualizado em 23/03/2005 06h31

1 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.

2 Rendimento habitualmente recebido

Somente a região metropolitana do Rio de Janeiro teve queda (-1,1%) no rendimento, em relação a janeiro de 2005. Recife (3,7%), São Paulo (1,5%) e Porto Alegre (3,6%) apresentaram recuperação no rendimento médio real do trabalhador, enquanto Salvador e Belo Horizonte não tiveram variações significativas.

Em relação a fevereiro do ano passado, apenas na Região Metropolitana de Salvador houve queda (-3,6%) no rendimento médio real do trabalhador. Nas demais regiões, o quadro foi de recuperação: Recife (7,6%), Belo Horizonte (3,9%), Rio de Janeiro (6,2%), São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (3,0%).

 Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação mensal

Houve alta de 1,2% – de R$ 935,45 para R$ 946,50 – no rendimento dos empregados com carteira assinada no setor privado. Entre os empregados sem carteira no setor privado, houve queda (-1,7%): de R$ 625,74 para R$ 615,40. Já os trabalhadores por conta própria tiveram alta de 1,0%, (de R$ 718,01 para R$ 729,60).



Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação anual

Houve queda (-1,4%) no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: de R$ 959,64 para R$ 946,50. Já entre os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado houve aumento de 8,0%: de R$ 569,75 para R$ 615,40. Já os trabalhadores por conta própria tiveram elevação de 1,6% no rendimento médio: de R$ 722,38 para R$ 729,60.

Em relação a janeiro, verificou-se perda no rendimento médio real dos trabalhadores em construção (-3,2%) e em serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-4,5%). Houve alta no rendimento médio dos seguintes grupamentos: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,6%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (0,6%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,3%); outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (4,2%). Houve estabilidade no rendimento dos trabalhadores em serviços domésticos.

Em relação a fevereiro de 2004, houve alta no rendimento médio real em: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,6%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,3%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,9%); serviços domésticos (3,6%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (2,1%). O grupamento da construção apresentou queda (-1,0%) no rendimento médio. No grupamento da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água houve estabilidade.



Em relação a janeiro (10,2%), taxa cresceu 0,4 ponto percentual e caiu 1,4 ponto percentual em relação a fevereiro (12,0%) do ano passado. O rendimento médio da população ocupada (R$ 932,90) cresceu 1,0% em relação a janeiro e 2,6% em relação a fevereiro de 2004. O número de trabalhadores com carteira cresceu 1,5% frente a janeiro de 2005 e 5,9% frente a fevereiro de 2004. A participação desta categoria na PO atingiu o patamar mais alto desde janeiro de 2003, enquanto seu rendimento médio cresceu 1,2% em relação a janeiro e caiu 1,4% em relação a fevereiro de 2004.



Em fevereiro de 2005 a taxa de desocupação na média das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE foi de 10,6%. Houve alta de 0,4 ponto percentual em relação a janeiro (10,2%) e queda de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado.

Regionalmente, na comparação com janeiro, só houve variação significativa na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (de 7,4% para 8,4%). No confronto com igual mês do ano passado, apenas as regiões metropolitanas de Belo Horizonte (de 11,9% para 9,9%), São Paulo (de 13,6% para 11,5%) e Porto Alegre (de 8,5% para 7,1%) apresentaram movimentação significativa.

POPULAÇÃO OCUPADA

Em fevereiro, a Pesquisa Mensal de Emprego estimou em 19,4 milhões o número de pessoas exercendo alguma atividade econômica no conjunto das seis regiões abrangidas pela pesquisa. Houve estabilidade em relação a janeiro e aumento de 3,7% neste contingente, no confronto com fevereiro do ano passado.

Os homens, apesar de serem minoria na população em idade ativa, continuavam sendo a maioria dos ocupados no mercado de trabalho: em fevereiro de 2005, eles representavam 56,7%, e as mulheres, 43,3%. Já a população de 25 a 49 anos representava 64,4% do total de ocupados.

A pesquisa revelou, também, que o percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo era de 50,3% em fevereiro. Trata-se do maior patamar atingido desde o início da pesquisa: esse indicador era de 46,1% em fevereiro de 2003 e de 48,0% em fevereiro de 2004.

A PME estimou em 55,9% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas. Nos empreendimentos com de seis a dez pessoas ocupadas, esta proporção era de 7,1%, enquanto para aqueles com, no máximo, cinco pessoas ocupadas, a proporção era de 37,0%.

Em fevereiro, 46,5% da população ocupada cumpria uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais, enquanto cerca de 35,4% trabalhavam acima de 45 horas semanais.

No total das seis regiões investigadas pela PME, 68,0% dos trabalhadores permaneciam no trabalho por um período de 2 anos ou mais; 11,2% ficavam de 1 ano a menos de 2 anos; 18,6% por um período superior a um mês, mas não completavam um ano e apenas 2,1% saiam antes de completar um mês.

Resultados com relação aos principais grupamentos de atividade

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,6% da PO) No total das seis regiões, na comparação com o mês anterior, não houve alteração. Na comparação anual, a variação foi de 3,9%, ou de, aproximadamente 129 mil pessoas.

Em relação a janeiro, houve estabilidade em todas as regiões. Em relação a fevereiro de 2004, apenas Belo Horizonte (8,4%) e São Paulo (5,9%) apresentaram variações significativas.

Construção (7,3% da PO) No total das seis regiões, na comparação com o mês anterior e na comparação anual, não houve alteração. Regionalmente, o quadro foi de estabilidade em ambas as comparações.

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (20,2% da PO) Houve estavbilidade tanto em relação janeiro quanto em relação a fevereiro do ano passado. No âmbito regional, no confronto com janeiro, houve estabilidade. Na comparação anual, verificou-se alteração apenas em Salvador (9,5%).

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,0% da PO) Houve estabilidade em relação ao mês anterior. Frente a fevereiro de 2004, a variação foi de 8,8%. Em nível regional, na comparação mensal, apenas em Porto Alegre (10,5%) houve alteraçãoe no confronto com fevereiro de 2005, apenas em São Paulo (13,1%) e Porto Alegre (14,4%).

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,4% da PO) Houve estabilidade em ambas as comparações para o total das seis áreas. Regionalmente, houve variação significativa apenas no Rio de Janeiro (5,3%) na comparação mensal, e (7,7%) na comparação anual.

Serviços domésticos (8,0% da PO) Na comparação com janeiro último, para o total das seis áreas, não houve variação significativa. Frente a fevereiro de 2004, entretanto, a variação foi de 8,6%. No âmbito regional, no confronto com janeiro de 2005, houve estabilidade. Na comparação anual, verificou-se alteração em Recife (14,5%), Salvador (16,2%) e São Paulo (12,0%).

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais (16,9% da PO) Para o total das seis áreas, houve estabilidade em ambas as comparações. Regionalmente, na comparação mensal, houve alterações somente em Recife (-9,1%) e Salvador (-6,5%)e em relação a fevereiro de 2004, em nenhuma região.

Resultados por forma de inserção no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (40,4% da PO) Aumento significativo, no total das seis regiões: de 1,5% frente a janeiro de 2005 e de 5,9% frente a fevereiro de 2004. Regionalmente, na comparação mensal, houve alteração em Recife (6,1%) e São Paulo (2,4%) e em relação a fevereiro de 2004, em Recife (11,7%), Salvador (7,4%), Belo Horizonte (5,7%) e São Paulo (6,8%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (15,7% da PO) Houve queda de 3,5% em relação a janeiro de 2005 e alta de 5,7% na comparação anual. Regionalmente, na comparação mensal, houve alteração apenas em Belo Horizonte (-11,1%) e, na comparação anual, somente nas regiões metropolitanas de São Paulo (8,2%) e Porto Alegre (22,9%).

Trabalhadores por conta própria (19,4% da PO) Não houve alteração no agregado das seis regiões na comparação mensal. No confronto anual houve queda de 3,3%. Regionalmente, na comparação mensal, houve alteração apenas em Recife (-6,3%) e Porto Alegre (-9,6%)e, na comparação anual, nas regiões metropolitanas de Recife (-11,3%) e São Paulo (-6,9%).

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

Aumentou em, aproximadamente, 109 mil pessoas (cerca de 5,0%) o contingente de desocupados, na comparação mensal, para o total das seis regiões pesquisadas, enquanto, em relação a fevereiro de 2004, houve queda considerável: – 9,4%, ou menos 241 mil pessoas. Tal quadro foi bem similar ao de janeiro.

Regionalmente, em relação a janeiro, houve alterações apenas no Rio de Janeiro: um aumento (15,1%) considerável no número de desocupados. Em relação a fevereiro de 2004, houve quedas em Belo Horizonte (-16,9%), São Paulo (-13,5%) e Porto Alegre (-14,8%) e estabilidade nas demais regiões metropolitanas.

A maior parcela dos desocupados continua sendo de mulheres: 53,8% em fevereiro de 2003, 57,1% em fevereiro de 2004 e 57,4% em fevereiro de 2005.

Entre os desocupados, 20,5% estavam em busca de seu primeiro trabalho e 26,2% eram os principais responsáveis pela família. Com relação ao tempo de procura: 23,3% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 44,3%, por um período de 31 dias a 6 meses; 7,3%, por um período de 7 a 11 meses e 25,2% por um período de pelo menos 1 ano. Em fevereiro de 2003, 40,0% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, contra 42,6% em fevereiro de 2004 e 46,2% na última pesquisa.

RENDIMENTO MÉDIO REAL2

Em fevereiro, o rendimento médio real das pessoas ocupadas, nas seis regiões metropolitanas investigadas, era de R$ 932,90. Houve alta de 1,0% em relação a janeiro e de 2,6% em relação a fevereiro de 2004.